Por Admin
“No fim quando me descrevem, digam que fui um sorriso entre duas datas”.
Essa frase define exatamente a Maria, uma pessoa de um sorriso contagiante, que deixava transparecer a alegria nas suas ações do dia-a-dia. Mais que uma companheira de trabalho, uma amiga verdadeira, que demonstrava o amor pela profissão nas suas atitudes de compromisso, dedicação e carinho, tanto para com os alunos, quanto para seus colegas de trabalho. Hoje, para nós, é um dia especial por termos a oportunidade de prestar essa homenagem para Maria, ao mesmo tempo, torna-se um dia triste, por não termos a sua presença física aqui conosco. Mas podermos homenageá-la nos deixa felizes. Maria ficará sempre em nossas memórias, por sua alegria, por sua força, por suas lutas, por sua forma de viver a vida. Ela nos mostrou que os obstáculos, os momentos ruins podem ser enfrentados com otimismo e fé. Sua vontade de viver, de lutar nos proporcionou momentos de reflexão e de valorização às pequenas ações de nossa vida diária. Uma profissional comprometida, dinâmica, que deixou marcas de amor e afeto no coração de muitas crianças, adolescentes e jovens de nossa comunidade. Dedicou quase trinta anos de sua vida para a educação do município de Araputanga, participou de muitas lutas e conquistas para a melhoria da qualidade da educação municipal. Uma pessoa querida e admirada por todos. Se formos pesquisar entre os profissionais da educação, cada um terá uma história divertida e marcante para contar, pois com seu jeito extrovertido, Maria era uma pessoa que se socializava com muita facilidade. Com suas brincadeiras, com seu otimismo, com sua forma carinhosa de nos tratar: Oi bonita! Bom dia linda de bonito! Oh bonito! Como vai boneca! Tudo isso está gravado em nossas memórias e nos acompanhará sempre.
Quando soubemos que Maria estava enfrentando um tratamento delicado, era unânime entre nós: Maria está em minhas orações. Maria vai superar! Ela é guerreira, forte, vai sair dessa! E durante o período de tratamento foi isso que ela nos mostrou: força, luta e fé. Tudo aconteceu num momento delicado, em que estávamos afastados devido a esta pandemia, não podíamos visita-la, nossos encontros eram raros, porém, todas as vezes que a alguém a encontrava, ela sempre mostrava-se otimista e alegre. Comentávamos um com o outro sobre a maneira como ela enfrentava tudo isso. Com isso, ela mais uma vez, nos mostrou que lutar pela vida vale a pena.
Maria ficará sempre em nossos corações!